Nenhuma novidade no reino do Brasil. A turma governista, liderada pelo carismático Dom Inácio I, segue desejando que a campanha para Presidente seja um comparativo entre os dois estilos de governo. É bem provável mesmo que seja dessa forma que o PT tente levar a discussão, já que lhe seria extremamente vantajoso. Vejamos.
De um lado o estilo neoliberal do doutor Fernando Henrique Cardoso:
- Seus números são pífios.
- A economia cresceu ao ritmo da economia mundial.
- Seguíamos os rumos ditados pelos países centrais, em especial uma cega devoção aos Estados Unidos. FHC chegou a entrar sem sapatos na Casa Branca.
- A diplomacia era nula. Na época o Brasil tentou por duas vezes sediar as olimpadas. Tentou uma vez trazer a copa. Todas essas tentativas foram frustradas.
- Alguns programas de saúde eram mais divulgados do que anúncio de coca-cola. Coincidentemente o Ministro da Saúde era o José Serra.
- O país atravessou uma crise de geração de energia sem precedentes, devido a falta de investimentos do governo no setor público. Aliás, essa foi sua grande marca. Desvalorizar empresas públicas para posteriormente privatizá-las. Era o caso da Petrobrás, o dinossauro do Estado nos tempos de FHC.
- A atuação da PF era escassa. Poucas investigações. Nenhum resultado.
Em resumo, foi um governo péssimo, em todas as áreas possíveis.
O candidato que desempenhar o papel de defensor deste modelo de governo perderá. E ainda virará alvo fácil de criticas dos outros candidatos.
Sendo assim, creio que todos os candidatos da coligação demo-tucana tentarão se livrar da imagem de candidatos de FHC. Por sí só, isso já demonstra o quão desvantajosa é a comparação para os demo-tucanos.
No final veremos quem vencerá. O Príncipe dos Sociólogos e seu neoliberalismo destruidor do Estado ou o Operário analfabeto e seu Estado atuante.