13 março 2012

O fim de uma Era

                                                    Ricardo em fuga para Miami


Nesta semana o mun-rá do futebol brasileiro disse adeus pelas portas dos fundos. Não teve coragem de faze-lo publicamente pois está com a reputação imunda. Acusado de unúmeros casos de corrupção Ricardo Teixeira fugiu para Miami há duas semanas atrás, dizendo que não renunciaria em hipótese nenhuma. Mas, renunciou.

Ricardo Teixeira confia na amnésia coletiva da nossa sociedade e quer entrar no hall do esquecimento, junto a Abdelmassih e Dantas, por exemplo. Uma coisa afirmo aqui, caros leitores e leitoras. Será dificil ve-lo em solo brasileiro novamente, a julgar que já vendeu praticamente todos seus imóveis ( fato que a "imprensa livre" ignorou) e transferiu seus investimentos para Miami, bem perto dos paraísos fiscais caribenhos.

Espero que Teixeira seja punido pelas falcatruas, embora duvide. Mas espero mais ainda que o futebol brasileiro e sul-americano se renove, pois é dominados por forças conservadoras e corruptas, que impedem  o crescimento sólido do esporte. É desaniomador notar que não há ao menos um novo ator político, um discurso diferente. Nada. Somente velhos decrépitos que abusam do poder em beneficio próprio.

O mais triste é que, pensando cá com meus botões, levanto a hipótese de que o Ricardo Teixeira só foi embora por temer uma punição, não pelos crimes financeiros e casos de corrupção, e sim temendo uma pena da Vara da Infância e Juventude por envolver sua filha, de apenas 11 anos em sua maracutaias.

02 março 2012

O Capitalismo de Estado

                                           Lenin e seu cubano olhando para Hayek com desdém


Sei que pode parecer cedo pra afirmar, porém, com este panorama atual, somos obrigados a enxergar o que parece tão simples: o neoliberalismo faliu. Basta olharmos para Grécia, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Irlanda.

A crença de que o mercado tudo pode se esvasia frente ao exemplo de constantes intervenções do Estado, tranferindo dinheiro do contribuinte para salvar a economia em diversos países europeus. Na prática, estatizaram o prejuizos, depois de anos privatizando lucros.E piora quando analisamos o desempenho fantástico das empresas capitalista emergentes que são sediadas em países que praticaram agum tipo de intervenção para assegurar o crescimento da economia, ao invés de esperar o mercado. Como exemplo temos a brasileira Petrobrás, ou a russa Gazpron, sem falar no maior exemplo de todos:a China, onde o Estado e acionista nas maiores 150 empresas.

Exemplos como o acima demonstram claramente que o papel do Estado no desenvolvimento economico é primordial. Se olharmos por um ponto de vista histórico temos milhares de exemplos:

A Inglaterra se tornou hegemonica pela ação do Estado que distribuiu os monopólios.
O Ministro da Fazenda norteamericao, Alexander Hamilton, chegou a ser acusado de comunista, tanto era o protecionismo praticado.
A unificação alemã foi possível devido ao Capitalismo de Estado, praticado pelos prussianos.

Hoje até revistas conservadoras como a inglesa The Economist destacam os aspectos positivos das políticas economicas adotadas na Rússia, China e Brasil.
Possuem bancos de fomento, dispensando os banqueiros de Wall Street. Criam fundos para pesquisas.A mão invisível do mercado é substituída pela mão visível e muitas vezes autoritária do Estado, diz a Economist.

Dentre as nações emergentes, podemos ligar Capitalismo de Estado e Autoritarismo na China e na Rússia, sendo que a Rússia e famosa por romper contratos e expropriar empresas. Já a China é vista com receio, pois joga segundo suas próprias regras (devido ao fato de ser alijada das relaçõs internacionais por muito tempo) e parece não se importar com sanções economicas.

O Brasil se destaca por ser a maior nação democrática em paz no mundo, por usar parte dos dividendos (muito pouco ainda) para reduzir as desigualdades. Mas esbarra em pontos cruciais par vencer, como educação, corrupção e infra-estrutura. Estes são os principais problemas a serem resolvidos por aqui, pois podemos perder um momento favorável e acordarmos da ressaca pós esportiva (2014-2016) e percebermos que só sobraram dívidas e lindos estádios. Continuaremos a ser o país do futuro, pois não identificamos no presente as oportunidades que aparecem.