02 março 2012

O Capitalismo de Estado

                                           Lenin e seu cubano olhando para Hayek com desdém


Sei que pode parecer cedo pra afirmar, porém, com este panorama atual, somos obrigados a enxergar o que parece tão simples: o neoliberalismo faliu. Basta olharmos para Grécia, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Irlanda.

A crença de que o mercado tudo pode se esvasia frente ao exemplo de constantes intervenções do Estado, tranferindo dinheiro do contribuinte para salvar a economia em diversos países europeus. Na prática, estatizaram o prejuizos, depois de anos privatizando lucros.E piora quando analisamos o desempenho fantástico das empresas capitalista emergentes que são sediadas em países que praticaram agum tipo de intervenção para assegurar o crescimento da economia, ao invés de esperar o mercado. Como exemplo temos a brasileira Petrobrás, ou a russa Gazpron, sem falar no maior exemplo de todos:a China, onde o Estado e acionista nas maiores 150 empresas.

Exemplos como o acima demonstram claramente que o papel do Estado no desenvolvimento economico é primordial. Se olharmos por um ponto de vista histórico temos milhares de exemplos:

A Inglaterra se tornou hegemonica pela ação do Estado que distribuiu os monopólios.
O Ministro da Fazenda norteamericao, Alexander Hamilton, chegou a ser acusado de comunista, tanto era o protecionismo praticado.
A unificação alemã foi possível devido ao Capitalismo de Estado, praticado pelos prussianos.

Hoje até revistas conservadoras como a inglesa The Economist destacam os aspectos positivos das políticas economicas adotadas na Rússia, China e Brasil.
Possuem bancos de fomento, dispensando os banqueiros de Wall Street. Criam fundos para pesquisas.A mão invisível do mercado é substituída pela mão visível e muitas vezes autoritária do Estado, diz a Economist.

Dentre as nações emergentes, podemos ligar Capitalismo de Estado e Autoritarismo na China e na Rússia, sendo que a Rússia e famosa por romper contratos e expropriar empresas. Já a China é vista com receio, pois joga segundo suas próprias regras (devido ao fato de ser alijada das relaçõs internacionais por muito tempo) e parece não se importar com sanções economicas.

O Brasil se destaca por ser a maior nação democrática em paz no mundo, por usar parte dos dividendos (muito pouco ainda) para reduzir as desigualdades. Mas esbarra em pontos cruciais par vencer, como educação, corrupção e infra-estrutura. Estes são os principais problemas a serem resolvidos por aqui, pois podemos perder um momento favorável e acordarmos da ressaca pós esportiva (2014-2016) e percebermos que só sobraram dívidas e lindos estádios. Continuaremos a ser o país do futuro, pois não identificamos no presente as oportunidades que aparecem.

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