11 maio 2010
Grécia e a crise européia
Uma crise na Europa está se tornando somente uma questão de tempo. A Grécia, mesmo com ajuda externa, deverá entrar em moratória. Os países ibéricos,Portugal e Espanha seguem com grandes dificuldades.
A Alemanha se esforça em fazer o resto da União Européia abrir os cofres. O nível de investimento dos bancos alemães nestes países é muito alto. Porém, o que se deseja evitar, é um colapso no sistema financeiro europeu, que implicaria em uma crise do sistema financeiro mundial.
Os cofres dos países em crise está aberto à sanha daqueles que os levaram a crise. Os mesmos bancos que determinavam o grau de investimento e confiabilidade de indústrias e países estão quebrados. E agora?
As teorias neoliberais estão fora de moda. Ninguém as defende mais. De uma hora para outra, os valores foram subvertidos. A intervenção do Estado na economia era criticada pelos países ricos, embora fosse praticada por todos. Os empréstimos do FMI aos países pobres eram feito mediante acordo que inibiam os investimentos como educação e infra-estrutura.
Agora os países considerados ricos começam a provar de tudo que pregavam, os cortes orçamentários, arroxo salarial e desemprego. Resta combinar com os trabalhadores destes países.
Ao que parece, será um duro embate, pois a Europa não dá sinais de melhora significativa. A União Européia foi concebida num momento muito mais favorável. A inserção de alguns países no bloco causou desconforto. Assim a Europa chega neste momento. O sonho de unificação econômica alardeado por eles está ruindo pois não há mais colônias para salvá-los da sua própria criação.
O capitalismo selvagem e desenfreado.
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