Os países do Oriente Médio, como Egito, Líbia, Yêmen, Argélia e outros buscam, já há algum tempo, superar a condição de nações subalternas, submetidas aos interesses imperialistas norteamericanos e europeus.
Este movimento se iniciou na década de 50 e se aprofundou em 70, contaminado, porém, por ideologias de caratér religioso, que os enfraqueciam, sendo conduzidos por governos autoritários. Ao final, todos silenciaram frente ao poderío economico e militar estadunidense ou europeu.
Porém agora o oriente médio mostra uma novidade: esta revolução em curso não é fruto do devaneio autoritário de nenhum governo, nem de movimentos religiosos radicais. Isto é a novidade.
Esta revolução em curso é o fruto de uma participação popular vigorosa e espontânea. Tem objetivo político simples: acabar com a corrupção e com os regimes autoritários. Não é um movimento centralizado em nenhum grupo ou partido. Se articula pela vontade de diversos jovens de por um fim aos governos cleptocráticos.
Viva o povo!
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