12 janeiro 2010

O Programa Nacional de Direitos Humanos


Os arquivos do Jobim


O criticado Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH)  é fruto de uma série de consultas, conferências e negociações, todas abertas à sociedade. É, portanto, um programa democrático.

Não tem poder de lei. São, basicamente, propostas que podem virar projeto de lei e que podem ser aplicadas.

O Programa vem acontecendo em diversos países da América do Sul tais como Chile, Argentina, Paraguai e Urugauai, onde houveram regimes autoritários e antidemocráticos.

A elite brasileira, através dos meios de comunicação, está detestando a idéia. Os motivos são simples.

- Embora o golpe tenha sido militar, houve ampla participação de civis que lucraram muito com o golpe. Foram empresários, banqueiros, políticos como torturadores, agentes, espiões e delatores.
- Há a possiblidade de que a atividade partidária escancarada que acontece hoje nos grandes veículos de comunicação seja fiscalizada e punida.
-O item comunicação traz como metas a democratização do acesso à informação através do apoio a rádios comunitárias e a democratização do acesso à internet.

Essas medidas atentam contra um dos pilares da zona que é o Brasil. A mídia pilantra e enganadora. Além disso, pode vir a punir àqueles que, sob pretextos absurdos, mataram, torturaram, violentaram, prenderam, extraditaram e usaram o regime pra obter vantagens, poder e dinheiro.

Não se trata de revanchismo, como prega a mídia. Trata-se de Justiça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário